quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fim de ano e atividades físicas



Você que treinou duro o ano todo seguiu corretamente sua planilha de treinamentos, mas está pensando em dar aquela parada, fique ligado nesta dica:
não há nada errado em realizar uma pausa neste final e começo de ano. Mas pense em trocar seu programa de exercícios pelo menos neste período por uma atividade diferente, ou simplesmente diminua o ritmo, ponha o pé no freio. Vale convidar aquele seu amigo sedentário para que ele possa dar início na sua própria rotina. Pode ser o pontapé inicial, para que ele possa prosseguir treinando. Convide alguém da sua família para caminhar, aproveite para desfrutar momentos de prazer com seus pais, irmãos e filhos.
Se você não sabe nadar aproveite o verão de temperaturas elevadas e piscinas mais do que convidativas.
Se for mais radical vá voar de paraglider, descer corredeiras num rafting, correr por trilhas. Explore novos lugares, veja de perto a natureza.

Mas se você for da turma dos sedentários utilize este período de férias para a maioria, e dê início a sua rotina de exercícios e prossiga ao longo de todo ano de 2011, 2012, ....

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O uso do IMC - Índice de Massa Corporal


Nos últimos 30 anos o diagnóstico da obesidade é realizado através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), método criado no século XIX pelo astrônomo e matemático belga, Lambert Adolphe Jaques Quetelet (1796-1874). Esta medida foi criada baseada na observação de que o peso era proporcional ao quadrado da estatura em adultos com estrutura corporal normal. Importante frisar "adultos com estrutura corporal normal", isto porque este método não diferencia gordura de músculos. Tome como exemplo dois indivíduos com a mesma estatura (aprox. 1,82m) e mesmo peso (aprox. 113kg); porém composições corporais diferentes como na figura ao lado. Os dois têm a mesma classificação para o IMC 33,9kg/m2.
Este método tem sido muito utilizado em estudos epidemiológicos, por ser de baixo custo e simples de se realizar. Mas deve-se ter o cuidado em quais pessoas o utilizaremos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Quem precisa de um "bike fit"?

Todos que andam de bicicleta deveriam fazer um ajuste da magrela. Se você é ciclista recreacional ou profissional, sua bicicleta deve se ajustar perfeitamente em você. Sua bike deve se encaixar corretamente para que você se sinta confortável, tenha um bom desempenho e evite lesões.
O ciclismo envolve uma interação única do ciclista com o equipamento, então a bike deve ser como uma extensão do seu próprio corpo.
O ajuste perfeito é confortável. Ele facilita a eficiência da circulação dos pedais e a capacidade de geração de energia e velocidade. Permite também que você respire facilmente e forneça oxigênio para os músculos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

The Barefoot Professor: by Nature Video

Correr descalço?


Corredores descalços de longa distância têm sido uma tendência pequena mas crescente na comunidade de atletismo, impulsionado em parte por livros populares e artigos que afirmam que os corredores poderiam receber menos lesões se fizessem da maneira como os humanos evoluíram.
Mas, embora a ideia é sedutora, tem havido pouca evidência para apoiar as reivindicações.
O biólogo evolucionário Daniel Lieberman, da Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts, encontrou diferenças cruciais na maneira com que os pés descalços e calçados aterrizam, com consequências dramáticas na maneira como o corpo absorve o impacto.

"A primeira vez que tivemos um corredor descalço de longa distância que veio para o laboratório e correu na placa de força, fiquei impressionado", diz Lieberman.
Lieberman encontrou que os corredores de longa distância que normalmente usam tênis, tanto nos Estados Unidos quanto no Quênia, aterrisam diretamente com seus calcanhares, com a força total do impacto.

Americanos e quenianos acostumados a correr com os pés descalços, no entanto, tendem a aterrisar com a parte dianteira dos pés antes de tocar com o calcanhar - permitindo que os tendões e músculos do pé e da perna ajam como amortecedores de choque, diminuindo a força do impacto em até 60% do seu peso corporal. A pesquisa de investigação está publicada na revista Nature.

"O tornozelo é muito complacente, uma articulação elástica, que os corredores descalços usam muito", diz Lieberman. "Ele não está disponível para você quando você aterrisa com a parte posterior do pé. Então, você estará confiando unicamente no salto do seu tênis."
Ao não aproveitar a estrutura e a função do pé, diz o biólogo Dennis Bramble, da Universidade de Utah, em Salt Lake City, os corredores podem estar se arriscando a alguma lesão. "Ignorar como nós evoluímos e como nossos corpos foram feitos para fazer é um negócio arriscado", acrescenta.

Juntamente com Bramble, Lieberman propôs que as características do corpo humano, como pernas mais longas, dedos curtos e um pé arqueado altamente relacionados com corridas de longa distância permitiu que hominídeos primitivos caçassem e eventualmente escapassem de presas.

Mas não somente porque os antepassados humanos usavam a parte anterior de seus pés quando eles corriam, isso não significa que é ideal para corredores de hoje, que cresceram com tênis. Não há evidências de que os tênis de corrida previnam lesões. Mas também não há muita evidência de que as pessoas que corram descalças sofram menos lesões do que aquelas que correm usando tênis.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

César Cielo - Treinamento com Bryan Karkoska

"Esqueça as salas de musculação com aparelhos modernos, em Auburn a revolução nasce da simplicidade.

Bryan Karkoska, ex jogador de futebol americano é o responsável por um sistema de treinamento físico que transformou os velocistas da Universidade de Auburn.

Nesta técnica o treinador alia movimentos simples da ginástica com técnicas do levantamento de peso olímpico. “Exercícios como os do levantamento de peso não desenvolvem apenas a musculatura, mas todo o sistema neurológico do atleta. Desenvolvendo o corpo como um todo, o nadador passa a ter um controle maior da força que possui, desenvolvendo o que mais precisam na piscina – velocidade, diz Bryan e ainda acrescenta – "nadadores precisam de explosão e não de força bruta." Por isso seus alunos são magros mas não são fracos, são ágeis e rápidos."

César Cielo - Treinamento com Bryan Karkoska e Brett Hawke

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A lenda de Pheidippides




A maioria dos corredores conhece a história da maratona, que conta que em 490 aC, depois que o exército ateniense derrotou um grupo de invasores persas na cidade costeira de Marathon, um mensageiro grego chamado Pheidippides correu para Atenas, a 25 milhas de distância, ou 40.233 metros, dramaticamente anunciou a vitória da sua equipe , caiu e morreu. A democracia ateniense foi salva, e para comemorar a corrida de Pheidippides, muitos de nós agora corremos a maratona.

É um fato interessante, mas os estudiosos não acreditam que isto é muito verdadeiro. Abaixo, vamos dar uma olhada no que pode ter acontecido.


Será que Pheidippides realmente existiu?

Muito provavelmente, sim. Heródoto, historiador grego antigo, que escreveu o relato definitivo da batalha cerca de 40 ou 50 anos depois que ela ocorreu, diz que um anjo chamado Pheidippides correu de Atenas a Esparta, pediu por ajuda, em seguida correu de volta com as más notícias. Isso é uma viagem de cerca de 450km sobre terreno montanhoso, e leva quatro ou cinco dias. Mensageiros gregos corriam rotineiramente distâncias semelhantes por motivos semelhantes. Isso é como a informação era geralmente percorrida entre cidades-estados gregas, diz Richard Billows, professor de história grega e romana da Universidade de Columbia em Nova York e autor do livro - Marathon: The battle that changed western civilization.

Pheidippides realmente morreu por causa desta travessia?

Não há nada no registro histórico que sugira que Pheidippides morreu ao completar sua corrida Atenas / Esparta ou qualquer outra corrida.

Alguém correria de Maratona a Atenas?

Sim, mas um mensageiro teria tomado um cavalo. As estradas entre as cidades eram boas, e um cavalo teria sido mais rápido e eficiente. A viagem de Atenas a Esparta, ao contrário, era muito traiçoeira para os cavalos, razão pela qual Pheidippides provavelmente foi a pé. Isso significa que a famosa cena, em que um anjo anuncia a vitória e entra em colapso, é quase certa que seja ficção.

E porque os 42.195m?

A peculiar distância oficial de 42.195 metros da maratona foi estabelecida na Olimpíada de Londres, em 1908. Isto se deu sem nenhum critério científico, esportivo ou histórico. É que a largada aconteceu nos jardins de Palácio de Windsor, para que a família real assistisse, e a distância de lá para a chegada no estádio White City dava os 42,195 metros. A partir das Olimpíadas de Londres essa distância foi adotada oficialmente para a maratona, pois antes desse fato as distâncias variavam em torno de 40 km.

Lendas a parte, o sonho de todo corredor deveria ser o de correr a Maratona de Atenas.
E se você não tiver feito ainda, ou mesmo se já fez, então este é o ano. Em 2010, comemora-se o aniversário de 2500 anos da Batalha de Maratona. E os organizadores da Maratona Clássica de Atenas, a 31 outubro de 2010 estão se preparando para outra invasão, mas uma amigável desta vez.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Treinamento funcional é uma metáfora da vida

Texto retirado do site treinamento funcional.
O treinamento funcional vem ganhando popularidade nos últimos tempos, com muitos se voltando para bolas suíças, medicine balls e outras ferramentas em um esforço para encontrar as mais recentes técnicas para aperfeiçoar seu corpo.
Os entusiastas do fitness estão usando bolas suíças para abdominais, medicine balls para arremessos e tubos elásticos para uma variedade de exercícios com a finalidade de dar um tempero diferente às suas sessões de treino, professores estão ensinando novas modalidades funcionais para os seus não tão hábeis clientes.
Há céticos no mundo do fitness que acreditam que o treinamento funcional é um fenômeno passageiro de estranhos exercícios em base uni-podal, cortadores em cabos e flexões de braço em med balls, existem, ainda, indivíduos que acreditam que o treinamento funcional não atende as necessidades hipertróficas ou que a dona-de-casa não se acha capaz de executar stiffs uni-laterais . . . "Mas e se ela soubesse que os realiza todos os dias?" E isso é fato.
O que exatamente é treinamento funcional? É limitado ao uso da bola suíça e os exercícios em uma perna? Não, de forma nenhuma. Reforçando: de forma nenhuma. Treinamento funcional é Treinamento com Propósito. Muitos atletas e treinadores confundem treinamento funcional com exercícios específicos, o que implica na mímica de determinados movimentos e padrões específicos para esportes individuais.
Na verdade, o treinamento funcional deve ser representado de forma mais precisa como “Formação Geral em Movimento” e sob essa ótica as coisas começam a fazer sentido, o treinamento funcional analisa as semelhanças desse processo, as reforça e fortalece.
Aos desinformados o treinamento funcional é apenas necessário para o atleta, já que os atletas só precisam correr, sprintar, pular, empurrar, girar, mudar de direção e tracionar, ou para o idoso que precisa andar, equilibrar, sentar, levantar e carregar. Não é assim! Nossos corpos têm a capacidade de executar todas essas ações, nós perdemos o movimento porque nós não treinamos para o movimento, treine-os, fazendo do Treinamento Funcional uma Metáfora da sua Vida.

domingo, 5 de setembro de 2010

Power Balance Test Video

Vídeo com 3 testes usando a pulseira Power Balance.

Pulseira Power Balance


O que o jogador de basquete Shaquille O´Neal, o ator Robert de Niro, o apresentador Luciano Huck, e muitas outras pessoas, esportistas ou não têm em comum? Todos eles usam a pulseira Power Balance Technology Performance. De acordo com o fabricante ela é baseada na ideia de otimizar o fluxo de energia natural do corpo, similar aos conceitos e muitas filosofias orientais.
O holograma da pulseira é projetado para ressoar e responder ao campo de energia natural do corpo. Desenvolvida por atletas, Power Balance é a favorita entre aqueles em que equilíbrio, força e flexibilidade são condições importantes.
Mas a Vigilância Sanitária afirmou que vai multar os fabricantes e revendedores dessas pulseiras, caso continuem veiculando publicidade com apelo terapêutico. Segundo a ANVISA, por não ser um produto registrado, o acessório não pode ser vendido com a proposta de melhorar a saúde nem o funcionamento do corpo.
Para acessar o site do fabricante clique aqui.